A discussão sobre retórica como a conhecemos é milenar. Seja através das discussões aristotélicas ou em linguagem publicitária, a retórica se tornou um elemento fundamental para a composição de um simples texto.
Em um mundo globalizado, é normal encontrarmos diversos discursos diferentes. Entre os publicitários, literários e até de embalagens de produtos. Portanto, todo mundo que vive em uma metrópole já deve ter consumido um biscoito da sorte. Como é um produto fabricado em massa, é difícil imaginar o processo criativo envolvido na origem dos textos encontrados dentro do doce. Mas o verdadeiro desafio se encontra em descobrir onde estaria a retórica dentro desses biscoitos.
Em todas as mensagens, o costume era fazer uma homenagem à grande sabedoria chinesa. E com a crescente popularidade do biscoito, a linguagem acabou variando entre gêneros e temas. Principalmente de forma cômica, mas sempre com o intuito de vender a própria experiência de comer comida chinesa. Assim, “Não aja como uma rã sentada no fundo do poço” e “Aquele que ronca mais alto adormece primeiro.” Essas são algumas das várias mensagens que encontramos de biscoitos chineses no twitter.
Assim como a fábrica brasileira, o escritor mais famoso de frases de biscoitos da sorte, Donald Lau, também usa como inspiração provérbios chineses. Depois de trinta anos de trabalho escrevendo cerca de 100 mensagens por ano, não foi à toa que decidiu passar a tarefa adiante. Isso devido a um “bloqueio criativo”.
O Ethos, Pathos e o Logos da Retórica
Se Aristóteles tivesse um dia tido a oportunidade de se empanturrar com biscoitos da sorte, ele poderia até tentar analisar as diversas mensagens que encontraria. Ao mesmo tempo que o logos estaria na base lógica por trás de todo provérbio chinês, o consumidor se sente influenciado pela referência à cultura chinesa e sua sabedoria, o ethos, que desafia essa lógica e traz a reflexão. Por conta da impressão de que cada mensagem é exclusiva, o texto se torna pessoal para o leitor. Por isso, o pathos acontece quando o leitor leva o conteúdo para sua própria vida como um conselho.
Para concluir: Incrivelmente, as mensagens se encontram em um tipo de discurso parecido com aquele da linguagem publicitária. O intuito é vender um produto. Alinhado com um tom normalmente imperativo e persuasivo, toda mensagem promove uma reflexão ao leitor e um call to action. Como disse Lau em uma entrevista, “Quando comem o biscoito da sorte, eu quero que os clientes abram a mensagem, leiam, talvez riam, e saiam do restaurante felizes para que voltem na semana que vem.”
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