Hoje vamos falar de compaixão. Ou seja, sabe quando você se coloca no lugar de alguém para compreender a situação, sua perspectiva e possíveis emoções? É um ótimo exercício para ampliar nossa percepção quanto às infinitas perspectivas existentes em nossas vidas. E a regra de ouro das apresentações baseia-se nisso:
Regra de ouro das apresentações: nunca entregue uma apresentação que você não assistiria
Se você é estudante, empreendedor ou um profissional de vasta carreira no mercado que atua, certamente já assistiu a diversas apresentações. Não importando se elas foram presenciais ou online (como, por exemplo, acessar o site do TED para assistir à infinidade de vídeos que possuem). Sua memória certamente preserva as melhores e piores experiências. Sempre aos extremos, tudo que é neutro ou medíocre acaba não fixando em nossa memória.
Errar é humano, persistir no erro é burrice. De fato, uma habilidade fundamental para a evolução, em qualquer área, é sermos aptos a aprendermos com nossos erros. E, melhor ainda, se conseguirmos aprender com o erro dos outros. Lembre-se das suas piores experiências em apresentações, quando precisou ficar mais de uma hora assistindo a um show de horrores da comunicação. O problema estava nos slides cheios de informações ilegíveis? O visual era ruim? O palestrante monótono? O conteúdo era repetitivo e não apresentava nada de novo?
No passado eu costumava fazer anotações em todas as palestras que assistia. O intuito era anotar ideias bacanas e formas de se pensar sobre um assunto que fosse de meu interesse. Geralmente de cunho profissional, mas comecei a notar tantos erros nas palestras que, depois de um ano, eu tinha metade de um caderno digital apenas com as piores experiências em apresentações. E qual era a utilidade? Aprender. E a regra de ouro das apresentações se conecta a esse ponto: o que sua plateia aprendeu com seu conteúdo?
Não me preocupava em encontrar o culpado pelo erro (apesar de já considerar que mais de 90% da responsabilidade seja unicamente do palestrante, salvos problemas técnicos repentinos ou catástrofes de força maior) mas sim buscar alternativas para evitar que aquele erro acontecesse em qualquer uma de minhas palestras e, principalmente, com as apresentações que desenvolveríamos na agência.
Compaixão e resultado: lembre-se disso
Portanto, a compaixão é amiga do resultado que a mensagem de sua apresentação busca na audiência: quando for desenvolver uma apresentação atente-se ao planejamento, reserve tempo, filtre o desnecessário e invista tempo em criar uma comunicação que seja agradável, traga algo novo, faça com que as pessoas tenham prazer em assistir.
Suas apresentações precisam ser tão boas que você mesmo terá vontade de assistir sem se entediar – e não vale baixar a guarda no crivo da qualidade, ou então você estará se enganando, e todos irão perceber isso quando você for apresentar.
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