Se nós repassarmos pelos grandes momentos da história da arte, vamos descobrir que cada nova fase que se instituiu precisou de um pontapé inicial. E o mesmo podemos pensar quando falamos da comunicação corporativa: seja uma peça impressa ou um vídeo institucional. De onde, porém, esse pontapé surgiu? A história é longa e as fases são muitas, não poderíamos determinar apenas um motivo exato para esse momento de virada. Mas existe um fator em comum entre muitos deles que é a presença de uma mente revolucionária que olhou para o que estava sendo feito e pensou:
“Sabe de uma coisa, e se eu fizer diferente?”
A arte pop, por exemplo, eternizada pelas obras de Andy Warhol surgiu de um grupo de artistas londrinos chamado Independent Group que tinha como objetivo criar arte para as massas a partir de técnicas de produção gráfica. Os trabalhos foram fortemente aceitos na comunidade artística apesar de serem, a princípio, controversos. E, o resultado disso, nós já conhecemos. Hoje em dia, temos a influência da arte pop em diversos aspectos das nossas vidas, desde aberturas de séries de televisão até embalagens de comida. E também no vídeo institucional. Por que não?
A arte pop e o movimento realista
Outro exemplo de inovação no campo da arte foi a construção do movimento realista na literatura brasileira. Cansado dos contos românticos, Machado de Assis, escritor conhecido por grande parte dos brasileiros, resolveu deixar o romantismo de lado e retratar a verdade de sua sociedade, sem floreios. Seja um grupo, um indivíduo ou, quem sabe, uma empresa, a inovação sempre surgiu de pessoas cansadas da mesmice e que resolveu tentar olhar o mundo por uma perspectiva diferente, ao invés de seguir instruções já estabelecidas. Mas porque você está me contando tudo isso? Você pode perguntar. Bom, muitas vezes o que nós precisamos é um empurrãozinho final para ter coragem de ir atrás do que realmente acreditamos, ao invés de cair em um modelo já pré-estabelecido. E nós estamos aqui para ter certeza que esse empurrãozinho seja dado! Aqui no MonkeyBusiness nós amamos quando clientes buscam uma estética um pouco fora do convencional. Principalmente na criação de seu vídeo institucional. Mas que fique registrado! Isso não quer dizer que também não gostamos de realizar o que já vem dado certo a anos, mas, sabe… E se a gente se arriscar um pouco mais e tentar algo diferente? Puxa, só de ouvir a palavra “arriscar” nosso pelo de macaco se arrepia de emoção. Esse é o caso do vídeo institucional da Abacashi:
Como uma estética inovadora cria um vídeo institucional autoral
A empresa escolheu para o seu novo vídeo institucional um visual que imita uma técnica comum no mundo da arte: a mistura de colagem com ilustrações. Esse visual é apelativo porque inclui fotos, mas não deixa a conversa entediante, e adiciona elementos ilustrativos que adornam e estabelecem uma conversa maior, ampliando o poder significativo da composição imagética. A escolha estética da paleta de cores também pode parecer pouco usual. Afinal, laranja, verde e amarelo pode ser uma combinação ousada no mundo corporativo por representar uma mood bastante divertido e descontraído. Mas é justamente aí que a Abacashi se destaca. Além do que o seu visual divertido tem tudo a ver com o nome da empresa. E, por trás disso tudo, temos um sentimento de praia que, talvez não tenha exatamente uma ligação direta com a marca e como ela atua, mas mexe com aquilo que todo consumidor (ou todo mundo) ama! Se divertir e aproveitar um belo dia de sol. Uma marca com esse visual não poderia indicar coisa ruim, não é mesmo? E, por último, vale a pena comentar o excelente uso de humor. Afinal, a inovação não precisa vir apenas do senso estético. Também podemos usar a linguagem para indicar transformação no nosso jeito de pensar e falar. Em uma marca como a Abacashi, não faria sentido usar um tom sério (apesar do propósito da empresa ser sobre finanças). Enfim, o uso do humor ajuda a quebrar esse medo e aproximar o espectador. É um ótimo jeito de construir um tom de voz que pensa no seu público final. Portanto, da próxima vez que você estiver desenvolvendo um vídeo institucional, pense com você mesmo: será que eu deveria colocar um abacaxi de óculos escuros? Talvez a resposta seja sim!
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