Pensar no objetivo central das apresentações é saber onde você quer acertar com aquele material. Entenda aqui:
Quando aprendemos sobre storytelling, mais precisamente sobre a criação de roteiro, de fato é importante lembrarmos. Ou seja, para ele ser interessante e manter a atenção do público temos que desenhar uma linha de tensão, e ela deve ser menos plana possível. Isto é, deve conduzir seu público até o objetivo central das apresentações.
Nesse sentido, simplificando a criação da linha de tensão, ela representa basicamente os altos e baixos da sua história. Lembrando que esses pontos representam conflitos. E quanto mais transformadores forem eles, mais altos ou mais baixos eles estarão na sua linha. Então, se a sua história é plana, quer dizer que nada de interessante aconteceu, não houve um ponto alto, nem um ponto baixo. Ou seja, tudo seguiu uma linha lógica de acontecimentos e não houve surpresas.
Isso quer dizer que a sua história é chata. E histórias chatas não ajudam no objetivo central das apresentações.
Seguindo o caminho oposto, uma boa história que desperta interessante e prende a atenção da audiência é composta por uma linha de tensão bastante variada. Como por exemplo, pontos altos e baixos. E isso cria uma linha de tensão cativante.
Quando traduzimos esse conceito de storytelling para as apresentações, a mesma lógica prevalece. É preciso que pensemos na linha condutora da nossa apresentação. E que ela seja menos plana possível. Infelizmente, no mundo das apresentações a linha insiste em se manter reta. Mas por quê?
Porque os palestrantes montam os roteiros das suas apresentações com apenas uma preocupação: o objetivo (e não saem dele). Abordam esse único assunto de diversas maneiras, sem criar pontos altos e baixos, não gerando transformação, nem linha de tensão.
Resultado: fica chato.
Como resolver? Focar no objetivo central das apresentações
Mas há uma técnica para descobrirmos o que mais podemos somar no roteiro da nossa apresentação para termos uma linha de tensão balanceada. Definir o objetivo central das apresentações. Desenhando-o no meio de uma folha de papel e em torno dele, fazer um círculo e “puxar” elementos que se liguem a ele.
Esses elementos podem ser qualquer coisa, agora é a hora de um brainstorm. É hora de puxar tudo que você lembrar que se ligue àquele objetivo central. Uma história, um gráfico, uma imagem, um vídeo, uma informação, uma interpretação, até mesmo uma piada. Tudo conta.
Com isso, teremos mais elementos para construir o roteiro da apresentação. Com certeza ela ficará mais rica, e você terá uma linha de tensão convidativa e encantadora para o seu público. Pense nesses elementos como um “tempero” da sua apresentação – pontos que ajudarão você a argumentar para o seu objetivo – e lembre-se: sua apresentação deve ter um objetivo, mas não se limitar a ele.
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