Ninguém resiste a uma boa história. Um Motion Storytelling então, mais ainda. Talvez seja seguro dizer, inclusive, que o gosto por narrativas é uma das únicas unanimidades do planeta. Isso não só no nosso, mas em todos os tempos. Desde o momento em que o ser humano adquiriu a autoconsciência e, por consequência, o talento para contar histórias.
Histórias sempre foram usadas como uma ferramenta primordial. Fosse para buscar explicações sobre os fenômenos da natureza. Fosse para eternizar os grandes feitos de uma civilização ou enaltecer figuras importantes. Todas as gerações humanas encontraram maneiras de registrar a essência de nossa existência através de narrativas orais, escritas e, mais recentemente, audiovisuais.
Isso tudo nos traz ao nosso próprio tempo. Este que, não diferente de outros, também é sedento por histórias. Mas que tem pelo menos uma grande diferença – um novo contexto chamado de motion storytelling.
Mesma essência, novo aspecto: o uso do motion storytelling para contar histórias
Antes de mais nada, vale refletir sobre a seguinte citação do escritor Neil Gaiman:
“Histórias lidas no momento certo jamais te abandonam. Você pode esquecer o autor ou o título. Pode até não lembrar precisamente o que aconteceu. Mas se você se identifica com uma história, ela continua com você para sempre.”
Essa afirmação é poderosa porque sintetiza o incrível poder de influência que uma boa história pode exercer sobre as pessoas. E o mais incrível é que, apesar do autor se referir a histórias que podem ser “lidas”. Isso também se aplica a todas as outras formas de expressão existentes, incluindo o motion storytelling.
O poder empregado na mensagem
O fato é que o Motion Design, por si só, já carrega um forte apelo para a atração dos mais variados públicos e para as mais variadas finalidades. Afinal, ele é uma ferramenta visual que tem o poder de estreitar a relação entre uma marca e seu consumidor final através do uso criativo de diferentes técnicas de animação.
Mas se há uma maneira ainda mais interessante das marcas se conectarem com seus respectivos públicos, sem dúvidas é o motion storytelling. Isso porque ele utiliza os artifícios visuais como um suporte para desenvolver histórias com personagens, ambientes e eventos bem estruturados.
Essa nova camada, mais sólida e direcionada, faz com que as mensagens que as marcas buscam transmitir para seus públicos se tornem mais claras, mais profundas e diretas. E o mais importante: possibilitam criar elos emocionais de identificação.
Ou seja: dar às peças de Motion Design uma narrativa. Seja ela simples ou complexa, curta ou longa. É o primeiro passo para criar uma conexão mais profunda entre marca e consumidor. Isso porque o motion storytelling nada mais é do que a modernização do hábito milenar de consolidar as nuances da existência e dos sentimentos humanos em histórias universais e atemporais.
Como é possível viabilizar o Motion Storytelling?
Um storytelling bem realizado demanda uma cuidadosa etapa de estruturação, que nós chamamos de roteiro. Nessa etapa, são colhidas as informações sobre a sua marca que necessariamente precisam ser assimiladas pelos espectadores.
A partir delas, o roteirista fica responsável por tirar essas informações de um plano mais abstrato para transformá-las em situações às quais o espectador possa se identificar.
É claro que isso não significa que o processo de produção da peça de Motion Design se torne mais simples. Ele inclusive adiciona novas camadas de complexidade, por demandar elementos narrativos mais específicos. Tais como ambientes e personagens – necessários para conceber a mensagem de maneira mais efetiva.
De toda forma, o roteiro oferece um direcionamento valioso, pois concede as respostas mais importantes que uma marca precisa antes de lançar um vídeo promocional, que são:
- Para quem isso é direcionado?
- Qual é a ação que eu espero dos espectadores depois de assistirem a esse vídeo?
- Qual é a emoção que eu espero que eles sintam?
Imagens, sons, movimento e o poder do Motion Storytelling
Além disso, o roteiro é como a fonte criativa da qual os Motion Designers podem beber quando precisam criar um conceito visual que faça jus à mensagem. Através dele, é possível ter uma visão clara de quais são os melhores caminhos em termos de imagens, sons e transições para criar experiências impactantes e inesquecíveis para o espectador.
Portanto, ao apostar nessa união entre storytelling e elementos gráficos em movimento, as marcas conseguem experimentar, com êxito, aquilo que foi preconizado por Neil Gaiman. Ou seja, elas têm muito mais chance de se conectar com o espectador por dar a ele uma história inesquecível, com a qual ele não apenas se identifica, mas se sente imbuído a passar adiante para outros que também possam se sentir contemplados por aquela mensagem.
Concluindo: Muitas histórias são universais. E o Motion Storytelling está aqui para mostrar quão longe elas podem chegar. Aqui no Monkey, o storytelling é o caminho que nós escolhemos para guiar a comunicação dos seus projetos. Assim, basta trazer aquilo o que você busca transmitir, e nós transformaremos isso em ideias criativas e visualmente incríveis!
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