Trabalhar com audiovisual é ser apaixonado por artes visuais. Não tem jeito. E nós aqui do MonkeyBusiness somos completamente apaixonados. Seja por design, artes, ilustrações, grafitti. Enfim, todo tipo de manifestação artística. Assim, qual não foi a nossa alegria ao sermos contratados pela Japan House! Eles nos chamaram para fazer um mini doc sobre embalagens japonesas. Para a exposição de embalagens que eles estavam produzindo. E você não sabe com ficamos felizes por aqui. Por isso vamos contar um pouco desse processo aqui.
Começando, a exposição Japan House “Embalagens: Designs Contemporâneos do Japão” aconteceu em junho de 2021. Infelizmente, em um momento de pico da Pandemia. No entanto, já havia uma pequena flexibilização das atividades. Então a Japan House nos chamou para fazer esse mini doc da exposição. A fim não só de divulga-la, mas também de poder mostra-la para aqueles que não poderiam comparecer.
SOBRE AS EMBALAGENS JAPONESAS
Primeiro, temos que abordar o tema da exposição. Afinal, as embalagens japonesas são referência de estética. Assim como inovação de uso de cores e composições. Também de funcionalidade. Por isso, nós acreditamos que elas representam o topo do Mercado. Assim, todo designer, ilustrador, diretor de arte e amante das artes visuais tem uma queda pelas embalagens japonesas. E, nessa exposição da Japan House “Embalagens: Designs Contemporâneos do Japão” de 2021 era possível não só ver as melhores embalagens do país. Mas como acompanhar o seu desenvolvimento pelos anos. Impressionante!
Afinal, em um país que une a vanguarda do desenvolvimento tecnológico e social junto com a tradição e os costumes, as embalagens japonesas se destacam. Seja como inovação estética. Ou como guardiãs da cultura. Enfim, elas são um espelho dessa realidade paradoxal. No entanto, fomentam a criatividade como em nenhum outro lugar. De forma que essas embalagens são essenciais na vida contemporânea do japonês.
Dessa forma, elas carregam uma importância e responsabilidade cultural. Traduzindo esses dois mundos em imagem, forma e função. Enfim, são representadas pelo termo tsutsumu, que significa ‘embrulhar’. E cujo ideograma simboliza a imagem de uma criança dentro do ventre da mãe. Assim, remetendo à ideia de proteger o que é precioso. Genial, não? Enfim, nesse vídeo abaixo você pode ver um geral da exposição:
CRIANDO UM MINI DOC SOBRE EMBALAGENS JAPONESAS
Como a Japan House já tinha diversos materiais para divulgar a exposição, focamos a nossa produção em ummini doc sobre embalagens japonesas. Assim, no nosso vídeo, fomos para um caminho criativo. Mais parecido com uma entrevista. Para isso, junto com a Japan House, convidamos dois curadores para darem suas opiniões e pontos de vista sobre essa exposição. Assim, Mirian Lerner — diretora geral do Museu da Casa Brasileira — e Giancarlo Latorraca — diretor técnico do Museu da Casa Brasileira-visitaram a exposição antes da sua abertura ao público. E nos contaram seus pontos de vista sobre o que viram lá. Essas ideias viraram o nossomini doc sobre embalagens japonesas:
Achamos essa abordagem muito interessante. Isso porque, tanto a Mirian Lerner como o Giancarlo Latorraca são do Museu da Casa Brasileira. Com isso, puderam contribuir com novas visões sobre aquele material tão rico, e até por isso, aberto à interpretações de acordo com o repertório de cada observador. Assim, esse foi um registro da interpretação e olhar dos cuidadores do Museu da Casa Brasileira sobre as 108 embalagens japonesas expostas na Japan House. E a base do nossomini doc sobre embalagens japonesas.
Concluindo, esse mini doc foi um dos nossos trabalhos mais recompensadores de 2021. Afinal, poder ter acesso à exposição e ao ponto de vista de profissionais tão inteligentes e criativos nessa viagem ao Japão através das suas embalagens foi um grande prazer. Enfim, aprendemos muito. Dessa forma, como produtora de vídeo, pudemos registrar esse aprendizado em audiovisual. Então, esperamos que você tenha gostado também! Mas, se gostou, assim como nós gostamos, vá com calma. Afinal, no Japão, controlar a curiosidade é uma questão de etiqueta — e o desembalar deve ser feito depois, de forma reservada, com cuidado e atenção.
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