Existem poucos argumentos mais influentes em uma apresentação do que referenciar dados. Afinal, contra dados, não há argumentos, certo? Assim, Ter a capacidade de compartilhar pesquisas, gráficos, números e dados ou a análise de estatísticas fornece ao assunto que você está apresentando o contexto necessário e a base factual que nós, humanos, precisamos para aceitar algo como verdade. Então, vamos ver um pouco mais de como usar dados como argumentos na sua apresentação:
Ultimamente, esse tipo de dados, que funcionam muito bem como argumentos, estão cada vez disponíveis. Mídias sociais, smartphones e empresas de tecnologia permitem que as empresas acumulem grandes quantidades de dados comportamentais. Assim, a influência dos dados vai desde o rastreamento de DNA e ancestralidade, até a análise de tendências de clientes nos negócios. Ou seja: muitos e muitos dados. Todos eles aí prontos para você usar como argumentos na sua próxima apresentação. Como essa que fizemos para o SBT:
Esse acesso a informações factuais relevantes em uma variedade de setores levou a uma dependência desses mesmos dados para a tomada de decisões dentro das empresas. No entanto, as informações coletadas continuamente não são consumíveis no formato não estruturado em que são coletadas. Assim, há uma necessidade crescente de se interpretar essas informações numéricas e apresentardados como argumentos de uma maneira que esses públicos corporativos possam utiliza-los de maneira eficaz.
Apresentando dados como argumentos de forma eficaz
Sabemos que aqueles que trabalham com dados geralmente são habilidosos em análise e interpretação. No entanto, muitos desses profissionais mais analíticos lutam com o ato de compartilhar suas descobertas de uma maneira não apenas informativa, mas envolvente. E essa dificuldade é legítima. Afinal, saber apresentar com qualidade demanda um pensamento mais criativo. O porto do pensamento analítico. Assim, a necessidade de habilidades de apresentação de alto nível, no entanto, é crítica no local de trabalho moderno. Dados indicam que 70% dos funcionários relatam que o avanço em seu campo depende dessas habilidades de apresentar melhor. E os analistas de dados não são exceção. Como nessa apresentação que fizemos para a ONU:
Então, antes mesmo de apresentar, é preciso tornar os dados digeríveis para públicos maiores. É aí que entra uma prática chamada de visualização de dados. Na maioria das vezes, essa prática se concentra no desenvolvimento de gráficos e outros elementos artísticos para representar descobertas e destacar visualmente as informações mais importantes, discrepâncias ou outras conclusões. Dessa forma, um esforço para traduzir estatísticas e informações baseadas em fatos em uma história convincente. Mas, para isso acontecer e você conseguir utilizardados como argumentos, precisa avançar para o passo dois: a narrativa.
Narrativa de dados versus visualização de dados
A visualização de dados e a narrativa de dados, embora interligadas, são duas práticas muito diferentes. O primeiro envolve a criação de uma representação visual das informações coletadas. Já o segundo é sobre o uso da comunicação humana para ajudar o público a desenvolver uma conexão com essas informações. Então, não basta somente levantar as informações. É preciso saber transmiti-las com qualidade e envolvimento. Para isso, estruture sua apresentação em fases:
A maioria das narrativas segue um formato comum em termos de estrutura. Sabe quando as pessoas falam sobre uma série ou livro e comentam sobre os arcos? É exatamente isso: Criar um arco para você apresentar seus dados. Assim, existem diversos tipos de arcos, mas aquele que se tornou a espinha dorsal de uma história típica é conhecido como “Pirâmide de Freytag”. Ou seja, uma estrutura estabelecida pelo romancista alemão Gustav Freytag e baseada em sua análise de dramas no século XIX. Dessa forma, por meio de seu trabalho, Freytag descobriu que a maioria das histórias tem pontos de virada que podem ser delineados em sete fases:
Exposição (apresentar o seu assunto em linhas gerais)
Incidente incitante (apresentar o problema a ser discutido)
Complicação (desenvolver o problema)
Clímax (tensionar ao máximo o problema)
Reversão (mostrar caminhos de resolução)
Resolução (concluir qual seria o melhor caminho)
Desfecho (fechamento e call to action)
Concluindo, para se apresentar bem dados como argumentos na sua apresentação, é preciso passar por duas fases: Primeiro, levantar os dados, tabula-los e organiza-los de forma fácil de serem lidos pelo seu público. Em seguida, é preciso estruturar como você colocará esses dados na sua apresentação. São duas fases com pensamentos diferentes. Mas, com cuidado, podemos chegar em bons resultados.
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