Em 1985 Steve Jobs foi expulso da Apple. Mas um ano depois ele estava novamente na posição de lançar uma nova empresa. Reuniu então um pequeno grupo de funcionários para construir do zero uma nova empresa de computadores, que ofereceria um novo estágio na tecnologia das máquinas. Era o começo da Next. E ainda havia muitas dúvidas de como seria o design esse novo computador, mas Jobs estava certo sobre uma coisa: ele precisava de um logotipo criado por Paul Rand.
Paul Rand não era um simples designer
Ele foi o responsável por definir a cultura visual dos Estados Unidos na época do pós guerra e começo da geração X. Foi então, um dos artistas responsáveis por acabar com a era da depressão e começar uma nova era, de crescimento e desenvolvimento. Foi também o responsável a convencer, através da qualidade e do retorno do seu trabalho, as grandes empresas dos Estados Unidos a investirem (bastante) em design como uma ferramenta de vendas.
Rand foi um dos primeiros designers a trabalhar com direção de arte em agências de publicidade, agora voltando seu talento para a venda de produtos. A partir dessa atuação, Rand lançou modelos e novas interpretações de arte e design para a revolução criativa da indústria na década de 1960. Sua experiência como profissional de criação publicitária. Principalmente a sua habilidade de casar design e vendas. Foi o início para a próxima grande fase na sua carreira.
No começo da década de 50, as empresas americanas estavam tomando conhecimento da linha de design usada dos mercados europeus. Design que nas décadas anteriores haviam abraçado uma abordagem mais clean e unificada para a criação e o estudo de marcas. Movimento que teve com a mudança da Bauhaus para a Rússia um dos seus pilares.
Thomas Watson Jr., que havia herdado o comando da IBM de seu pai, então contratou Elliot Noyes, um designer e curador do Museu de Arte Moderna, para reformular a identidade visual da IBM para todos os materiais da empresa. Um dos primeiros movimentos Noyes foi contratar Paul Rand.
Paul Rand e o design da IBM:
A influência de Rand na IBM foi lenta e gradual, ele não só criou um sistema de design para a empresa que estava em um momento de expansão, mas também convenceu os funcionários. De todos os cargos, a entender e aderirem a esse novo sistema. Ele trabalhou na embalagem, nos stands e feiras, bem como nos interiores e no endomarketing da empresa. Rand também repensou as cores da empresa e criou padrões com novos tons, mais agressivo e vivos. Levando a IBM a ser vista como uma empresa com pensamento de vanguarda e moderna.
Rand repensou o logotipo da IBM listrado e com isso deu ritmo visual ao nome – sua contribuição mais duradoura na IBM, apresentado em 1962 e utilizado até hoje. Pode parecer muito simples (e o design não é simples?) mas as listras horizontais do design final do logo resolveram dois problemas. Esteticamente elas unificaram as letras, que têm formas muito diferentes e não ajudavam em nada a trazer o “movimento” correto que a marca precisava, e no efeito de tornar o nome da empresa mais leve (a IBM passava por um momento de se sentir muito pesada e antiquada na época). Uma preocupação relevante para uma gigante multinacional cujos produtos vendiam tecnologia e vanguarda para o mundo dos negócios.
Paul Rand, o design e a personalidade das marcas
Depois da IBM, Rand desenvolveu a identidade visual da Westinghouse, UPS, ABC e muitos outros. O trabalho de Rand para todas essas empresas foi a mudança necessária. Principalmente para provar que a criação de uma direção de arte e o design certo para cada uma delas dava personalidade. Além de força e voz para as marcas, algo que é completamente óbvio hoje.
“O design é o embaixador silencioso da sua marca” é a marca registrada de Paul. E faz todo sentido. O design organiza visualmente as sensações e ideias que a sua marca quer transmitir.
Paul Rand morreu em 1996, mas seu trabalho continua vivo. Onde podemos ver o trabalho de Rand hoje? Em qualquer produto que a Apple faz, por exemplo. Podemos ver o seu trabalho em qualquer empresa que vê o design como parte importante de seu business plan. Se design é condição de vendas, a visão de Paul Rand está lá.
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