Há uns dias atrás Mark Zuckerberg fez uma apresentação (transmitida ao vivo pela página do Facebook) revelando as novidades da plataforma. E entre os diversos comentários sobre as novas funcionalidades, estavam as críticas sobre sua apresentação. Como comparar com afogamento simulado (tortura com água). Dizer que era melhor jogar Paciência e seu cacoete em falar muito “hum” (alguns diziam que precisariam fazer uma desintoxicação após a apresentação). Houve até gráfico com logaritmo. Afinal, qual é o problema da apresentação de Mark Zuckerberg?
Todos amam o Facebook. E esperava-se que o mesmo acontecesse na Apresentação de Mark Zuckerberg. Naturalmente, a comparação mais óbvia que surgiu foi com o Steve Jobs. Afinal, ele é conhecido por suas apresentações hipnotizantes que muitos consideram o exemplo ideal a ser seguido. Acho prepotente demais afirmarem que Mark estava tentando imitar Steve. Apesar de, sinceramente, não ter visto mais que 5% de sua palestra neste dia específico. Enfim, eu particularmente não acho as apresentações do Steve Jobs um exemplo único a ser seguido. Não critico, mas não venero.
A Apresentação de Mark Zuckerberg e as de Steve Jobs
Quais as características das apresentações do Steve Jobs? Objetividade e apelo visual. Você não encontra gráficos, fluxogramas, tabelas e acúmulo de informações. Afinal, ele simplesmente destaca uma informação (de maior, ou única, relevância) que cresça aos olhos do público. E não apenas faz isso bem como utiliza-se de linguagens simples, como o produto em questão sozinho no slide, destacado, sem nenhum outro elemento disputando atenção. As pessoas estão lá para verem o lançamento do novo iPad, ou da atualização do iOS, e é isso que ele dá ao público.
Elogiei o estilo de apresentação, mas por que não venero? Pois a maior parte do público não se encanta com a forma como ele se apresenta no palco. Convenhamos, ele não é o melhor orador do mundo. Ou com a apresentação em si no telão, mas sim com os produtos que ele está anunciando. Sejam eles o iPhone, iPad, câmera frontal, novo sistema operacional, novos aplicativos, integração. Enfim, um prato cheio para os geeks que acompanham fervorosamente (e com grande entusiasmo) as novidades da empresa.
Tecnicamente, a apresentação consiste em um fundo com degrade (sério, degrade? Nem na década de 90 isso era legal, admitam). e o produto bem destacado, de vez em quando intercalando com um demonstrativo (ao vivo ou programado) em vídeo (que ressalta a experiência do usuário com o produto).
Uma apresentação cansativa de acompanhar
Voltando à Apresentação de Mark Zuckerberg. Ela tinha linha visual (direção de arte: uniformidade na paleta cromática, tipografia, diagramação etc.). Mas não tinha objetividade. Afinal, tantos slides com gráficos e fórmulas fizeram de sua apresentação algo cansativo de se participar. Principalmente online, como a maior parte do mundo. Enquanto o que o público queria ver era a funcionalidade do chat em grupo, da vídeo-conferência, do layout do bate-papo na lateral (que já está sendo bastante criticado, inclusive), e outras novidades que os usuários estavam esperando.
Apresentação de Mark Zuckerberg, paixão e conteúdo correto
Mark colocou sua paixão na apresentação. Vemos que vem desde o começo de sua história ao programar o site no quarto de faculdade. No entanto, se esqueceu de equilibrar seu conteúdo com a expectativa do público. Assim, seria melhor expressar essa paixão no discurso ao invés de utilizar um material que apenas poucos entenderiam (como o gráfico com logaritmo). Quem pode julgar que foi um fracasso? Certamente não foi (pelo menos não tanto), e uma das razões é a mesma que encontramos no exemplo do Steve Jobs. O público fervoroso, presente ao vivo ou online, esperando as novidades.
Falaram mal da Apresentação de Mark Zuckerberg. Fizeram piadas, mas mantiveram-se conectados, pois valia a pena esperar pelo final, ou pelo fato de ser pessoalmente o Mark a apresentar.
Assim como Steve Jobs, Mark possui outros profissionais que intercalam sua palestra. Cada um responsável por uma área, um projeto específico que irá ao público. E mesmo todos sendo conhecidos do público, a maioria está mais focada no CEO da empresa do que em qualquer outra pessoa. E isso, também, é um fator importante para a apresentação. São profissionais já conhecidos mundialmente, venerados, admirados, sempre em destaque na mídia. O que facilita muito a aceitação do público quando eles sobem ao palco para apresentar algo.
Nossas conclusões sobre a Apresentação de Mark Zuckerberg
Concluindo: se fosse um palestrante anônimo falando sobre como o bate-papo de um site X vai funcionar através de uma equação matemática com mais letras que o alfabeto, certamente seria coberto de críticas. Mas estamos falando de Mark Zuckerberg, um dos jovens mais ricos do mundo, dono do Facebook. E cujo filme sobre sua história, A Rede Social foi vencedor de Oscar (ao contrário do filme sobre Steve Jobs e Bill Gates, Piratas da Informática).
Mark ou Steve, a apresentação precisa sempre de mais atenção do que você imagina. Ela é o palco de sua ideia, a bandeja da informação que você irá entregar ao seu público. Poderia criar uma fórmula matemática cheia de logaritmos para explicar, mas tratei apenas alguns links interessantes de leitura para quem busca aperfeiçoar sua técnica em apresentar:
1. Interatividade: Introvertidos e Extrovertidos
2. As 4 dicas de Guy Kawasaki para uma apresentação encantadora
3. O tripé das apresentações
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